quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Another day, today...

Ontem, eu resolvi mudar de vida hoje, mas acabei achando melhor deixar para amanhã...rsrs
Pois é, pelo menos comecei a parar de fumar e falta agora largar outros vícios como a preguiça (esse é mais trabalhoso).
Ontem no caminho para a faculdade resolvi fazer algo que gosto muito, que é observar as pessoas, gosto de analisar como se comportam, as aparências os semblantes.
Normalmente estão todos com cara de cansado, mas hora ou outra eu vejo alguém mais animado, com cara de apaixonado(a), esses são legais, fico tentando imaginar aonde mora, como deve ser a casa onde vive, se prefere assistir novela ou o culto de algum pastor evangélico, como deve ser o modo que trata as pessoas mais próximas e por ai minha imaginação vai embora...
Quem sabe um dia, eu não junte todos essses anos de observador ambulante em um livro, acho que sairiam histórias bem legais...


Vou publicar mais um poema hoje, esse eu acho legal por conta do desfecho que a histórinha tem e um um dos pouquissimos que escrevi apenas criandos situações, aliás, eu acordei no meio da noite com esse poema na mente e o escrevi de imediato.

Rapto de Amor

Um dia Deus chegou a se apaixonar
E o ser humano vieste a criar 
Com tanto amor criou o coração
Para que o homem soubesse o que seria paixão...

Mas Deus é único
Como ele não há...
E Luciano também um dia,
chegou a se apaixonar...

Maria Carolina, moça linda
na flor da idade
Que pra Luciano 
Era guardiã de sua felicidade

Foram poucos os bons momentos
E se findou o relacionamento.
Luciano morria com o fim
Mas Carolina preferia assim...

Passaram-se anos e tudo mudou
Mas o nosso amante jamais recuou,
Queria ele matar a saudade
Ao menos um minuto e seria eternidade

Eis que surge uma ambição,
Desejo subito do coração,
Plano incrivel e arriscado,
Mas que risco há para um          apaixonado?

Carolina que sempre tarde
Havia de chegar
Não imaginava que Luciano,
Novamente um dia, viesse à esperar

Por ruas tortas seguiu seu namorado,
Mal chegou em sua porta
E Luciano surge com seu novo carro...

A bela moça chegou a se impressionar,
O esperto rapaz não exitou, 
em um convite a passear

Sapatinho sem salto,
um vestido decotado,
Olhos verde-azulados,
Eis um anjo, de cabelo ondulado.

Assim que, no carro, adentrou
Nosso bandido se mostrou.
Não Houve tempo para entender
Então sendo dopada Carolina pôs- se a adormecer.

Às tardes de sol,
Quando até os fones foram compartilhados
Os olhares de farol,
Que davam pistas de como 
o anjo queria ser tratado

As muitas convesas 
Sobre o céu, a água, o ar e o fogo,
O abraço sem pressa,
Tão apertado quanto gostoso...

Guiando por horas sem parar,
Carolina dormia ao seu lado
E tantas coisas a se lembrar,
Luciano sonhava acordado.

Quando Carolina despertou
Nada pode reconher,
Apenas que O chão balançava, 
Era o mar a lhe acolher.

Deitada em uma cama
E assustada de fato,
Haviam flores em volta
E um pacote embrulhado.

O que teria acontecido?
Que embrulho seria este?
Abriu o embrulho e estranhou
-Para que um biquini me deste?

No vai-e-vem  das dúvidas,
Resolveu colocar.
Seria sorte ou revés?
Apenas podia se abençoar
E subir até o convés.

Ali o mundo inundava seu olhar
Haviam ilhas, o sol,
Um barco explendido
Mais belo? Somente o mar.

Tão lindo e pacifico
Este tapete azulado
E os pássaros também coloriam
Esse mundo encantado...

No olhar único brilho
No mar um golfinho, dois, três!
- Veja Maria.
- Estamos em Angra dos Reis!

Assim tomou conta um sentimento
que muito era estranho,
Um misto de alegria
E medo de Luciano.

Mas antes que qualquer coisa,
Maria pudesse dizer.
Luciano então se pôs
A tentativa de esclarecer.

Sei que errei 
Em fazer essa loucura,
Mas é que por ti guardo
Muito amor e ternura.

Os dias passaram, ficamos distantes
E você me afasta,
transforma meu tudo
em algo insignificante

Tudo que vê pode ser lindo,
Tal natureza, bela e pura
Mãe de todo desejo
Mas não fica próximo ao que sinto
quando te toco,
te afago e te vejo...

Pode me negar o perdão
Se preferir, entrega-me às autoridades
Mas não me negues a paixão
e reconheças que te quero de verdade

Se quiser voltar,
Eu levo te pra casa,
Mas queira ficar comigo
Pela última vez
Meu conto de Fada...

Maria Carolina,
Tão pés no chão 
Não era fã de loucuras
Mas por esta não esperava o coração
E já não haviam palavras
que agradeceriam tamanha doçura.

Divino então, foi o beijo esperado.
A natureza sorria, eis um pacto selado
Luciano então se surpreendia,
Pois tinha de volta o bem mais desejado.

Assim findou-se o dia
E e a noite chegou tão bela,
A lua tão brilhante e simples,
As estrelas, cristais de uma nova era.

Luciano e Maria eram únicos
Desde sempre e agora.
Amaram-se tanto
Que chegou o raiar da Aurora...

Veio então, a hora de voltar
E enfrentar a nova empreitada.
Luciano so pensava em se casar
com a sua eterna amada.

Mas Maria tinha outros planos
E não carregava a mesma paixão,
Foi apenas passeio de barco
pra curtir o feriadão.

Assim que tudo voltou
acabou-se o encantado,
Maria fingiu e chorou,
Assim enganando o seu namorado.

Luciano conseguiu então,
Alguns meses de prisão,
Um rombo em seu cartão
E a felicidade plena...
...do seu advogado!

             Bruno Ramiro 
           05/05/2008 01:45 am 


Resumo do dia:

No cigar: 1/2 dia
No vicious: 0 dia (isso vai mudar!)


Soundtrack of today: Infected Mushroom -  I Wish (Skazi Rmx)
Porque:  To entrando numa vibe boa e além de não a ouvir há um tempo, essa track é UP!




É isso ai...

Keep the vibe!!

Um comentário:

  1. meu Deus! realmente que final foi esse?! o seu texto faz passar por um misto de romance, tensão e comédia?! mto legal!

    e eu tb observo e viajo no meu mundo pensando o que as pessoas fazem e como vivem! achava q era a única "surtada" hahahahah

    Nathi Carvalho

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