Pois é, pelo menos comecei a parar de fumar e falta agora largar outros vícios como a preguiça (esse é mais trabalhoso).
Ontem no caminho para a faculdade resolvi fazer algo que gosto muito, que é observar as pessoas, gosto de analisar como se comportam, as aparências os semblantes.
Normalmente estão todos com cara de cansado, mas hora ou outra eu vejo alguém mais animado, com cara de apaixonado(a), esses são legais, fico tentando imaginar aonde mora, como deve ser a casa onde vive, se prefere assistir novela ou o culto de algum pastor evangélico, como deve ser o modo que trata as pessoas mais próximas e por ai minha imaginação vai embora...
Quem sabe um dia, eu não junte todos essses anos de observador ambulante em um livro, acho que sairiam histórias bem legais...
Vou publicar mais um poema hoje, esse eu acho legal por conta do desfecho que a histórinha tem e um um dos pouquissimos que escrevi apenas criandos situações, aliás, eu acordei no meio da noite com esse poema na mente e o escrevi de imediato.
Rapto de Amor Um dia Deus chegou a se apaixonar E o ser humano vieste a criar Com tanto amor criou o coração Para que o homem soubesse o que seria paixão... Mas Deus é único Como ele não há... E Luciano também um dia, chegou a se apaixonar... Maria Carolina, moça linda na flor da idade Que pra Luciano Era guardiã de sua felicidade Foram poucos os bons momentos E se findou o relacionamento. Luciano morria com o fim Mas Carolina preferia assim... Passaram-se anos e tudo mudou Mas o nosso amante jamais recuou, Queria ele matar a saudade Ao menos um minuto e seria eternidade Eis que surge uma ambição, Desejo subito do coração, Plano incrivel e arriscado, Mas que risco há para um apaixonado? Carolina que sempre tarde Havia de chegar Não imaginava que Luciano, Novamente um dia, viesse à esperar Por ruas tortas seguiu seu namorado, Mal chegou em sua porta E Luciano surge com seu novo carro... A bela moça chegou a se impressionar, O esperto rapaz não exitou, em um convite a passear Sapatinho sem salto, um vestido decotado, Olhos verde-azulados, Eis um anjo, de cabelo ondulado. Assim que, no carro, adentrou Nosso bandido se mostrou. Não Houve tempo para entender Então sendo dopada Carolina pôs- se a adormecer. Às tardes de sol, Quando até os fones foram compartilhados Os olhares de farol, Que davam pistas de como o anjo queria ser tratado As muitas convesas Sobre o céu, a água, o ar e o fogo, O abraço sem pressa, Tão apertado quanto gostoso... Guiando por horas sem parar, Carolina dormia ao seu lado E tantas coisas a se lembrar, Luciano sonhava acordado. Quando Carolina despertou Nada pode reconher, Apenas que O chão balançava, Era o mar a lhe acolher. Deitada em uma cama E assustada de fato, Haviam flores em volta E um pacote embrulhado. O que teria acontecido? Que embrulho seria este? Abriu o embrulho e estranhou -Para que um biquini me deste? No vai-e-vem das dúvidas, Resolveu colocar. Seria sorte ou revés? Apenas podia se abençoar E subir até o convés. Ali o mundo inundava seu olhar Haviam ilhas, o sol, Um barco explendido Mais belo? Somente o mar. Tão lindo e pacifico Este tapete azulado E os pássaros também coloriam Esse mundo encantado... No olhar único brilho No mar um golfinho, dois, três! - Veja Maria. - Estamos em Angra dos Reis! Assim tomou conta um sentimento que muito era estranho, Um misto de alegria E medo de Luciano. Mas antes que qualquer coisa, Maria pudesse dizer. Luciano então se pôs A tentativa de esclarecer. Sei que errei Em fazer essa loucura, Mas é que por ti guardo Muito amor e ternura. Os dias passaram, ficamos distantes E você me afasta, transforma meu tudo em algo insignificante Tudo que vê pode ser lindo, Tal natureza, bela e pura Mãe de todo desejo Mas não fica próximo ao que sinto quando te toco, te afago e te vejo... Pode me negar o perdão Se preferir, entrega-me às autoridades Mas não me negues a paixão e reconheças que te quero de verdade Se quiser voltar, Eu levo te pra casa, Mas queira ficar comigo Pela última vez Meu conto de Fada... Maria Carolina, Tão pés no chão Não era fã de loucuras Mas por esta não esperava o coração E já não haviam palavras que agradeceriam tamanha doçura. Divino então, foi o beijo esperado. A natureza sorria, eis um pacto selado Luciano então se surpreendia, Pois tinha de volta o bem mais desejado. Assim findou-se o dia E e a noite chegou tão bela, A lua tão brilhante e simples, As estrelas, cristais de uma nova era. Luciano e Maria eram únicos Desde sempre e agora. Amaram-se tanto Que chegou o raiar da Aurora... Veio então, a hora de voltar E enfrentar a nova empreitada. Luciano so pensava em se casar com a sua eterna amada. Mas Maria tinha outros planos E não carregava a mesma paixão, Foi apenas passeio de barco pra curtir o feriadão. Assim que tudo voltou acabou-se o encantado, Maria fingiu e chorou, Assim enganando o seu namorado. Luciano conseguiu então, Alguns meses de prisão, Um rombo em seu cartão E a felicidade plena... ...do seu advogado! Bruno Ramiro 05/05/2008 01:45 am
Resumo do dia:
No cigar: 1/2 dia
No vicious: 0 dia (isso vai mudar!)
Soundtrack of today: Infected Mushroom - I Wish (Skazi Rmx)
Porque: To entrando numa vibe boa e além de não a ouvir há um tempo, essa track é UP!
meu Deus! realmente que final foi esse?! o seu texto faz passar por um misto de romance, tensão e comédia?! mto legal!
ResponderExcluire eu tb observo e viajo no meu mundo pensando o que as pessoas fazem e como vivem! achava q era a única "surtada" hahahahah
Nathi Carvalho